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paralisação

Greve de trabalhadores de saúde entra no 2º dia; só metade dos funcionários de Caps estão atuando

No Hospital do Idoso pelo menos duas cirurgias eletivas tiveram que ser canceladas por falta de equipe. Há relatos de funcionários em greve em 9 hospitais

 | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
(Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

A greve dos trabalhadores de instituições hospitalares privadas e filantrópicas entrou nesta quinta-feira (19) no segundo dia em Curitiba. Há registros, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), de funcionários paralisados em nove hospitais: Hospital do Idoso Zilda Arns, São Vicente, Santa Casa, Cajuru, Vita Batel, Evangélico, Nossa Senhora das Graças, Hospital Pequeno Príncipe e Maternidade Nossa Senhora de Fátima. Há ainda funcionários em greve nos Centros de Atenção Psicossociais (Caps) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Matriz.

Entre os trabalhadores que aderiram à paralisação estão enfermeiros, técnicos de enfermagem, funcionários de copa e cozinha e auxiliares administrativos.

O setor mais afetado corresponde aos trabalhadores contratados pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes) que prestam serviço aos 12 Centros de Atenção Psicossociais (Caps) da cidade e às Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Matriz. De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação, aproximadamente metade dos trabalhadores dos Caps não compareceram aos trabalhos na manhã desta quinta-feira (19) – situação melhor que na quarta, quando a falta de funcionários chegou a 65%.

Outra instituição que enfrenta os impactos da greve é Hospital do Idoso, em que os trabalhadores também pertencem à Feaes. O impacto da greve afetou durante esta manhã perto de 25% do funcionamento. Pelo menos duas cirurgias eletivas tiveram que ser canceladas por falta de equipe. Na UPA matriz o atendimento também está comprometido e o fluxo está mais lento. A recomendação da Fundação é que as pessoas que necessitem de atendimento médico de urgência e emergência procurem as outras UPAs da capital.

Outros hospitais

No entanto, nos demais hospitais em que há funcionários paralisados, o atendimento não está sendo muito afetado. A assessoria de imprensa da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Fehospar) e do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Sindipar) aponta que durante a manhã não foram registrados grandes transtornos ou serviços paralisados em virtude da greve nos demais principais hospitais da capital do estado. “As faltas registradas foram mínimas e ainda em apenas alguns dos estabelecimentos, não havendo prejuízo aos usuários dos serviços”, afirma em nota o Sindipar.

Os manifestantes fizeram atos nesta quinta em frente aos hospitais Evangélico e Idoso. Na Santa Casa, cerca de 80 trabalhadores protestam perto da Praça Rui Barbosa, no centro da cidade.

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