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Criminosos armados invadiram na manhã desta segunda-feira (17) o condomínio residencial Jardim Petrópolis, na Estrada Hengles, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, de acordo com a Polícia Militar. Eles usavam camisetas com inscrição da Polícia Civil e roubaram várias casas. Depois de duas horas dentro do condomínio, eles fugiram em carros dos moradores.

A Polícia Militar foi acionada às 9h desta segunda. O grupo seria formado por 20 homens, segundo a polícia, e teria entrado no condomínio após dizer que estava investigando uma ocorrência de tráfico de drogas. Testemunhas relataram à PM que eles também usavam coletes e distintivos similares aos da polícia. Às 14h30, a PM não sabia informar o número exato de residências roubadas.

O zelador José Luiz de Almeida mora em uma casa grudada à portaria do Condomínio Jardim Petrópolis e também foi rendido pelos criminosos. "Cada morador que descia eles iam rendendo e colocando dentro da minha casa. Eu estava com umas 30 ou 40 pessoas aqui dentro", contou. "Foi um arrastão daqueles minuciosamente estudado."

Os criminosos também teriam parado um carro no início da estrada que dá acesso ao condomínio. Uma pessoa teria ficado vigiando para avisar ao restante do grupo caso algum veículo se aproximasse.

Almeida conta que acordou por volta das 6h15, tomou café e, quando saiu da residência, por volta das 6h30, encontrou na portaria um homem vestido "com um colete da polícia". "Ele disse que tinha uma denúncia de que uma pessoa dentro do condomínio era traficante", lembrou. Depois, foi rendido e levado para dentro de casa pelo homem.

Segundo o zelador, depois disso chegaram outros criminosos, que começaram a render os moradores e levá-los para a residência dele. Quando o grupo já era grande, os criminosos iniciaram o roubo às casas, ainda de acordo com Almeida. Ele diz que alguns integrantes do grupo estavam encapuzados e carregavam metralhadoras.

Depois de roubar as casas, os criminosos teriam trancado as pessoas na casa do zelador e fugido. "Eles amarraram algumas pessoas, inclusive eu, e disseram que, se alguém saísse para fora, eles iam voltar. Depois de um tempo, os que não ficaram amarrados soltaram a gente", lembrou.

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