
A historiadora inglesa Bettany Hughes narra a trajetória da rainha espartana Helena, do nascimento ao túmulo, na obra Helena de Tróia: Deusa, princesa e prostituta (Record, R$ 68). A trajetória dessa personagem foi recriada por meio das representações artísticas que a imortalizaram da Ilíada de Homero a pinturas do início do século 20. A autora não pretende investigar a Guerra de Troia, mas analisar diferentes fontes que descreveram Helena, conhecida pela beleza que deflagrou o embate militar entre gregos e troianos.
Descrita como a mulher mais completa que já existiu, suas representações artísticas vão da princesa virtuosa à esposa infiel. Os museus em todo o mundo ostentam obras que mostram Helena em vários momentos da história e em sua evolução. Mas todas essas imagens, sem exceção, são inventadas, ou seja, não a revelam como era, e sim como os homens queriam que ela fosse, segundo Bettany.



