A delegacia de Pinhais, região metropolitana, apresentou, nesta segunda-feira (14), Dirceu Petroski Castanha, de 30 anos, acusado de ter assassinado sua ex-companheira. Segundo a polícia, Castanha é o principal suspeito de ter matado, também, Andreia Christina de Souza Roda, de 24 anos, com quem ele morava até o dia 5 de fevereiro, quando a mulher foi assassinada.
O corpo de Andreia foi encontrado carbonizado e com sinais de esganadura, às margens da Estrada Ecológica de Pinhais. Segundo o delegado Fábio Amaro, a polícia apurou que Castanha sempre teve relacionamentos conturbados e que suas ex-companheiras haviam registrado vários casos de agressões em boletins de ocorrências, nas delegacias de Campina Grande do Sul e Piraquara, na região metropolitana.
Com as investigações sobre a vida pregressa de Castanha, a polícia descobriu que a Justiça havia determinado a prisão preventiva dele. Há indícios de que ele tenha matado Romênia de Oliveira, de 38 anos, que vivia com o acusado em Campina Grande do Sul, antes de ele se relacionar com Andreia.
Castanha foi preso na sexta-feira (11), em Pinhais. Para o delegado Fábio Amaro, o acusado é o responsável pelas duas mortes. "Ele [Castanha] é um indivíduo extremamente calculista e dissimulado. Mesmo com todos os elementos de convicção que o apontam como autor dos crimes, ele nega os fatos com uma frieza impressionante", disse o delegado.
Amaro informou que pretende concluir o inquérito policial nos próximos dias e que vai indiciar o acusado também pela morte de Andreia. Castanha está preso na carceragem provisória da delegacia de Pinhais, onde encontra-se à disposição da Justiça.
