Um homem identificado como Ronaldo da Silva, de 30 anos, foi preso em flagrante, acusado de tráfico de drogas, nesta quinta-feira (24). Na segunda-feira (21), ele já havia sido detido pelo mesmo crime. O caso ocorreu em São José dos Pinhais, região metropolitana. Outras duas pessoas também foram presas.
A ação começou depois que a Polícia Militar (PM) recebeu denúncia anônima. Equipes do serviço de inteligência da PM e 17º Batalhão foram ao bairro Afonso Pena, onde abordaram um veículo Palio, que estava estacionado em frente a uma casa. No painel do carro, os policiais encontraram 500 gramas de cocaína. Silva, que estava no automóvel, foi preso em flagrante.
Edivaldo Dias Bento, de 43 anos, saía da casa em frente da qual o Palio estava estacionado, quando recebeu voz de abordagem. Ele tentou fugir, entrou em luta corporal com os policiais, mas acabou preso. A dona da residência, Anita Teixeira, de 56 anos, - que é mãe de Silva também foi detida.
"Nós questionamos se havia mais entorpecentes na residência e Anita apontou que tinha e que a substância estava escondida no forro", disse a tenente Rhullyanne Kirsten Pedroso. No local indicado, foram encontrado tijolos de crack que pesaram 3,5 quilos.
De acordo com a tenente, Anita assumiu a propriedade da droga. A acusada já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas e estava em liberdade condicional. Bento também já tem passagem. O trio foi encaminhado à delegacia da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
Segunda prisão
De acordo com a PM, Silva já havia sido preso na segunda-feira, por equipes do serviço de inteligência e do 17º Batalhão. Na ocasião, foram encontrados com o acusado 9,5 quilos de crack, 500 gramas de cocaína, uma arma de fogo e R$ 2.225 em dinheiro. Outros dois homens também haviam sido detidos. Após a prisão, o trio foi encaminhado à delegacia de São José dos Pinhais, segundo a PM.
Além da prisão em flagrante, Silva é foragido da Colônia Penal Agrícola. Mesmo assim, o acusado acabou sendo posto em liberdade. Na noite desta quinta-feira, a Gazeta do Povo entrou em contato com a delegacia de São José dos Pinhais, mas não havia ninguém que pudesse se manifestar sobre o caso.



