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Uma menina de 7 anos foi sequestrada, violentada e assassinada no fim de semana em Santa Izabel do Oeste, Sudoeste do Paraná. O corpo foi encontrado dentro de uma mala na residência do acusado, Cristiano Gonçalves, de 25 anos. O caso lembra o de Rachel Genofre, ocorrido há mais de três anos em Curitiba e ainda não esclarecido. O acusado foi preso no sábado. Amigo da família da criança, ele a sequestrou de madrugada, no bairro Alto da Colina.

A vítima teria sido levada à residência de Gonçalves, onde foi estuprada. Segundo a Polícia Civil, depois de cometer a violência sexual o acusado usou um travesseiro para asfixiá-la. Com a menina inconsciente, teria abusado dela novamente. As investigações apontam que, em seguida, Gonçalves teria colocado um saco plástico na cabeça da vítima, sufocando-a até à morte.

Para não levantar suspeitas, demonstrou preocupação pelo suposto desaparecimento e até ajudou nas buscas. A polícia suspeitou dele e encontrou o corpo na residência. Ele confessou o crime e deu os detalhes. Ontem, a Polícia Militar teve de conter as pessoas se aglomeraram diante da delegacia onde o acusado está detido, ameaçando linchá-lo.

Caso Rachel

Em novembro de 2008, o corpo de Rachel Genofre foi encontrado dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba. Estava em posição fetal, envolvida em dois lençóis, com sacolas plásticas na cabeça e nua da cintura para baixo. Foi violentada e morta por asfixia.

Depois de mais de 1,1 mil dias de investigações, o único trunfo da polícia é o sêmen coletado do corpo de Rachel. O material é comparado com o DNA de suspeitos, para comprovar a autoria.

Até hoje, no entanto, quase 100 exames foram realizados e todos deram negativo. A prova científica já inocentou três suspeitos.

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