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Homens paranaenses ajudam pouco nos afazeres de casa

O estudo do IBGE mostra como a mulher, apesar de ter conquistado melhores posições no mercado de trabalho, continua sendo a principal responsável pelas tarefas dentro de casa. Somente metade dos homens (51,4%) divide os afazeres domésticos com a esposa, enquanto que 9 entre 10 mulheres são responsáveis por essas tarefas.

"A elevada distância que existe entre homens e mulheres com relação a este aspecto não permite afirmar que há uma divisão de tarefas domésticas nos lares brasileiros, embora, nos últimos 10 anos, os dados indiquem uma maior participação dos homens nos afazeres domésticos", diz o estudo.

Isso demonstra que a saída feminina para o mercado de trabalho representou um acúmulo de trabalho nas mãos delas. Enquanto as mulheres (tanto no Paraná quanto no Brasil) dispensam 24,8 horas a esses afazeres durante a semana, os homens não gastam mais do que 10. No Sul, é a paranaense que se esforça mais do que seu companheiro, seguida das catarinenses e só então das gaúchas.

Outra relação familiar que o estudo revela é o aumento no número de mulheres indicadas como a pessoa de referência da família nesse período de dez anos. Em 1996, eram 10,3 milhões; em 2006, chegaram a 18,5 milhões. "Em termos relativos, esse aumento corresponde a uma variação de 79%, enquanto, neste período, o número de homens ‘chefes’ de família aumentou 25%", aponta o IBGE. Essa mudança está diretamente relacionada com a maior participação feminina no mercado de trabalhado e com a conseqüente maior contribuição para o rendimento da família.

Maternidade

A redução do número de filhos por mulher sofreu uma inversão na década analisada pelo IBGE. Em 2006, das 32,7 milhões de mulheres com filhos, 30,9% tinham um filho; 33,3%, dois filhos; e 35,8%, três ou mais. Já, em 1996, as proporções passaram a 25%, 30,1% e 44,9%, respectivamente. Apenas o número de mulheres com três ou mais filhos aumentou, enquanto o porcentual de mães com menos de três diminuiu consideravelmente. Em contrapartida, houve um aumento no número de adolescentes entre 15 e 17 anos com filhos. A proporção passou de 6,9%, em 1996, para 7,6%, em 2006.

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