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Paraná

Homicídios dolosos têm queda de 21% no PR, aponta balanço da Sesp

Segundo relatório da Secretaria de Segurança Pública, outros crimes também tiveram queda nos três primeiros meses do ano

O Paraná registrou queda nos índices de criminalidade no primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010, segundo balanço da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) divulgado nesta quarta-feira (20).

De acordo com a Sesp, houve redução de 21,08% nos homicídios dolosos (quando há intenção de matar) no estado entre janeiro e março de 2011. O número caiu de 1.001, em 2010, para 790 nesse ano.

Se foram analisados apenas os dados da região metropolitana de Curitiba, os homicídios dolosos caíram de 285 para 220 no período comparado. A redução divulgada pelo órgão nessa região foi de 22,81%. Considerando apenas a capital, a queda foi de 21,25%. O número de homicídios passou de 240 no primeiro trimestre do ano passado para 189 neste ano.

Além dos homicídios dolosos, os roubos e furtos também registraram queda no Paraná. As reduções foram de 10,42% e 5,50%, respectivamente, no primeiro trimestre de 2011.

Para o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, as operações realizadas pela polícia auxiliaram na redução da criminalidade. Scheremeta afirmou que o reforço do policiamento nas ruas causou impacto e resultou na queda do número de crimes.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, também afirmou que as operações surtiram efeito. Segundo ele, a PM pôde combater o crime nos focos dos problemas. Almeida César disse ainda que as mudanças dos comandos das tropas feitos no início da atual gestão também contribuíram para os números apresentados pela Sesp.

Novos policiais

A divulgação dos dados por parte da Sesp foi feita durante a formatura de 1,5 mil policiais militares. Eles irão reforçar o policiamento em todo o estado. Dos 1,5 mil, 562 devem atuar em Curitiba e RMC.Segundo a Sesp, o déficit nos quadros da Polícia Militar é de 10 mil homens. A previsão do órgão é de que 5 mil serão contratados nos próximos 4 anos.

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