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Bares e casas noturnas devem seguir padrões diferentes de funcionamento hoje. Parte dos estabelecimentos vai abrir e fechar à 0 hora de domingo. Outra parte, entretanto, nem vai abrir nesta noite. Há, ainda, os que optaram por promover festas com venda antecipada de ingresso e open bar.

Está será a quarta vez que o Empório São Francisco promove, na madrugada de uma eleição, uma festa fechada com open bar. De acordo com o proprietário, Sílvio Benoski, está tem sido uma ótima saída à proibição de venda de bebida alcoólica.

"Nunca tive problema. Só ocorreu uma vez de vir polícia. Expliquei que a casa estava com os caixas fechados. Eles nem entraram", afirma. A festa da madrugada da eleição já tem, inclusive, clientes fiéis, como o ator Luiz Eduardo Regnier, de 39 anos. "É como uma festa em casa, mas com open bar, banda, garçom", explica.

Se para Benoski a festa é sinônimo de aumento de faturamento, para os donos do bar James, Luciano Franco, e do Wood’s Bar, Eduardo Campagnoni, a lei seca nas eleições significa prejuízo. Franco optou por encerrar a venda de bebidas alcoólica às 23h59 deste sábado. Os clientes, porém, poderão permanecer no bar. Mesmo assim, segundo ele, a tendência é que o faturamento caia pela metade. "Em dia normal, as pessoas ficam até 6 horas da manhã. Em dia com lei seca, a noite vai acabar por volta das 3 horas da manhã", diz.

Campagnoni optou por nem abrir o Wood’s Bar Bacacheri. "As pessoas começam a chegar meia-noite. A casa enche a partir da 1h30 da manhã. Não adiantaria abrir", diz. Segundo ele, apenas o Wood’s Pub, do Batel, deve funcionar neste sábado.

Se cada estabelecimento resolveu agir de forma diferente por conta da lei seca, todos, donos e clientes, são unânimes em criticar a proibição. "A lei estimula o consumo muito mais, pois as pessoas vão ao mercado e acabam comprando mais do que estão acostumadas", diz Regnier. Benoski concorda. "As pessoas não saem para beber, mas enchem a cara em casa. A lei só prejudica quem trabalha no ramo", afirma.

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