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Saúde pública

Hospital "perde" corpo de idosa na Baixada Fluminense, no Rio

Direção do Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, em Belford Roxo, foi afastada após o sumiço do corpo de Laudelina dos Santos, de 83 anos

A direção do Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi afastada após o sumiço do corpo de uma idosa na unidade. Laudelina dos Santos, de 83 anos, faleceu na madrugada da quarta-feira (15) no hospital e foi enterrada no lugar de outra pessoa no Cemitério de Inhaúma, em Del Castilho. Uma sindicância foi aberta pela Secretaria Municipal de Saúde de Belford Roxo para investigar o caso.

Laudelina dos Santos faleceu por volta de 6 horas desta quarta, de complicações cardíacas. Contudo, quando a família dela foi buscar o corpo na unidade, ele havia sumido. Foi apenas no início da madrugada desta quinta-feira (16) que a prefeitura de Belford Roxo confirmou a troca. Ela foi enterrada no lugar de Lucinéia Caetano, que estava no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu.

Segundo o delegado titular da 54 DP (Belford Roxo), Felipe Lobato Curi, que investiga o caso, a polícia está fornecendo à procuradoria, na manhã desta quinta-feira, toda a documentação de Laudelina dos Santos, para que o juiz dê a autorização da exumação do corpo. De acordo com o delegado, a exumação deve acontecer nesta quinta ou sexta-feira.

"Acredito que a autorização seja dada hoje ainda, até o final do dia. Ainda não ouvimos os familiares da Lucinéia, mas já temos a informação que o familiar que reclamou a ausência dela não quis fazer o reconhecimento do corpo e o enterro foi em caixão fechado. O hospital está colaborando e vamos ouvir este familiar para saber o motivo disso", disse o delegado Felipe Curi ao telejornal Bom Dia Rio, da TV Globo.

Ainda de acordo com o delegado, Lucinéia Caetano faleceu no dia 11 de maio, contudo, somente no dia 15 foi registrado o seu desaparecimento. Lobato Curi informou também que o inquérito foi instaurado, contudo, a princípio não há responsabilidade criminal.

"Foi um erro do hospital, eles não podem liberar o corpo sem o reconhecimento. Mas o crime de subtração de cadáver é doloso e entendemos que neste caso não houve dolo, foi um erro e todo o apoio aos familiares está sendo dado para que seja corrigido este erro. Muito provavelmente o processo vai correr na justiça civil", acrescentou Curi.

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