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Viagem

Ida à rodoviária requer paciência

Quantidade de passageiros no Natal superou as expectativas da Urbs. Mais de 250 mil pessoas devem passar pelo terminal até o dia 31

Em meio a obras, movimento no terminal é intenso | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Em meio a obras, movimento no terminal é intenso (Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

Se o movimento registrado no Natal se repetir, a Rodoferroviária de Curitiba deve superar as previsões de embarque feitas pela Urbs, que administra o local. A autarquia projeta um trânsito de 132 mil passageiros e 4.250 ônibus entre a quarta-feira (26) e a próxima segunda (31). A quantidade estipulada para o ano-novo é pouco superior ao registrada no Natal (19 a 24 de dezembro), quando 125 mil passageiros e 4.120 ônibus passaram pelo terminal. É o dobro do movimento registrado em dias úteis normais.

O pico causado pelas festas de final de ano cruza com as obras de revitalização da rodoviária, formando um cenário em que é preciso muita paciência. Como plataformas de desembarque estão desativadas, alguns embarques e desembarques têm sido feitos nas ruas próximas do terminal. Por causa do movimento, as obras na rodoviária estão concentradas na parte dos fundos, na área do terreno próxima ao Rio Belém.

As filas para a compra de passagens para o Litoral do Paraná, por exemplo, dão voltas pelos corredores e os passageiros estão levando até uma hora para adquirir o bilhete. Era o caso da auxiliar administrativa Mayara de Paula, 20 anos, que passou a tarde de ontem à espera de atendimento. Ela pretende viajar no domingo com o marido e o filho para Guaratuba "se ainda tiver passagem". "Saí do meu trabalho às três da tarde para tentar comprar passagem. É a primeira vez que vou descer a serra de ônibus e parece bem movimentado", diz.

O Litoral do Paraná é o destino mais procurado, registrando mais de 40% dos bilhetes emitidos. Em seguida, aparece o estado de Santa Catarina (22%), o interior do Paraná (16%), a cidade de São Paulo e municípios próximos (10%) e os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais (10% somados).

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