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A Polícia Civil e o Instituto Médico-Legal (IML) anunciaram a criação de um sistema centralizado de pessoas que desapareceram em todo o estado. O objetivo da medida é que os corpos que dão entrada no instituto sejam identificados com maior agilidade.

Segundo o site da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), na segunda-feira (11), autoridades policiais e o diretor-geral do IML, Porcídio Villani, se reuniram para debater as bases do banco de dados integrado. O delegado-geral Marcus Vinícius Michelotto, afirma no texto que a integração possibilitará que os cadáveres sejam identificados com maior rapidez, evitando o acúmulo de corpos nas câmaras frias do IML.

Em março, a Gazeta do Povo mostrou que havia dezenas de cadáveres amontoados no instituto, além de problemas estruturais na sala de radiologia e vazamento de necrochorume.

Segundo o material divulgado no site da Sesp, pelo banco de dados será possível que a Polícia Civil cruze informações dos corpos sem identificação que deram entrada no IML. Os cadáveres não identificados devem ser numerados por meio de pulseiras plásticas e cadastrados no banco de dados.

O IML também deverá coletar as impressões digitais e fotografar a face dos cadáveres sem identificação, além de descrever detalhes como tatuagens, cicatrizes e deformações anatômicas congênitas ou adquiridas. Por questões de segurança, será feita coleta de material biológico para exame de investigação de vínculo genético (DNA), para assegurar e facilitar ainda mais todo processo de identificação.

No início de abril, ainda havia 78 corpos acondicionados nas câmaras frias do IML. Além deste problema, o instituto constantemente sofre com a falta de viaturas para recolher os cadáveres. Nesta semana, outra denúncia veio à tona: um corpo foi trocado e enterrado por engano.

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