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Apesar dos números dos últimos oito anos mostrarem que a conquista de novas áreas para a reforma agrária avançou pouco no Paraná, as perspectivas para 2011 são animadoras. Há projetos já encaminhados no estado para fechar este ano com mais famílias assentadas do que em todo o período do governo Lula. O superintendente do Incra no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, conta que está em negociação a obtenção de 69 propriedades, que seriam suficientes para destinar um lote para cada uma das 5 mil famílias que hoje vivem em acampamentos improvisados no estado.

Mas Guedes prefere não fazer promessas. É que no ano passado, em abril, ele chegou a dizer que seria possível terminar 2010 zerando a fila de espera no Pa­­raná, mas não conseguir alcançar essa meta. "E mesmo que a gente consiga um lote para todos que estão aguardando, sempre vai ter acampados. Quanto mais a perspectiva de conseguir terra se torna real, mais gente aparece querendo um pedaço de chão", destaca. Há pouco menos de um ano no cargo, ele foi mantido na superintendência na troca de gestão do governo Lula para o de Dilma Rousseff.

Guedes reconhece que o ritmo de criação de assentamentos diminuiu. Mas nega que seja má vontade. E ainda ressalta que há outros números, fora o aporte de investimentos, que acabam não sendo contabilizados na avaliação do desempenho da reforma agrária no Paraná. Além das 4,2 mil famílias encaminhadas para novos assentamentos, foram promovidas regularizações e substituições de beneficiários em aproximadamente 3 mil casos nos últimos oito anos.

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