Outros casos
Nos últimos meses várias denúncias foram feitas contra possíveis abusos de autoridade em ações de policiais militares em Curitiba, e região metropolitana.
Um deles é a morte do pedreiro Édson Elias dos Santos. Santos foi morto com diversos tiros nas costas no Largo da Ordem, em fevereiro.
O outro caso é da morte do carregador Felipe Osvaldo da Guarda dos Santos, que foi fuzilado com 30 tiros no bairro Umbará após abordagem de policiais.
O governador do Paraná, Roberto Requião, chegou a dizer que Santos morreu numa ação de um esquadrão da morte, citando os 30 tiros disparados contra o rapaz que estava desarmado e no carro da mãe próximo de casa.
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Um novo inquérito policial, desta vez em Apucarana, no Norte do estado, vai investigar se policiais militares praticaram abuso de autoridade após uma abordagem. William Guilherme da Costa, de 18 anos, teria sido agredido na garagem da casa onde mora, por não ter parado após os PMs mandarem. A abordagem policial aconteceu na manhã de sábado (24).
De acordo com reportagem do Bom Dia Paraná, tudo começou após uma ultrapassagem irregular feita por Costa. Como o jovem não tem habilitação de motorista resolveu fugir dos policiais, mas foi perseguido até em casa onde teria sofrido as agressões.
"Me bateram aqui dentro, pode ver que tem até marca de sangue e me levaram lá pra fora e bateram dentro do camburão também, depois no cartório me bateram também. Foram chutes na costela, nas costas. Na cabeça me atingiram com a arma", relatou Costa em entrevista ao Bom Dia Paraná.
As imagens mostram os hematomas que o jovem sofreu. A costela foi trincada e a cabeça ficou com duas feridas. A mãe tentou impedir a agressão e também foi presa. "Me prenderam porque eu estava defendendo o meu filho", denunciou Rosângela Aranda Costa.
Segundo a mãe, foram várias agressões. "Eles pegavam o meu filho e jogavam no chão. Chutavam, chutavam, chutavam que nem um porco, sabe, um animal. Eu gritava pelo amor de Deus para eles pararem de bater no meu filho. Aquilo não era papel de uma pessoa sã fazer", desabafou Rosângela.
Os policiais foram afastados do trabalho nas ruas, mas continuam fazendo serviço interno. Um inquérito policial militar foi aberto para investigar o caso. Caso seja comprovado que houve abuso de autoridade e crime de lesão corporal, os policiais podem ser expulsos da corporação.
"Se cometeram realmente um ato ilegal eles (PMs) poderão responder pelos crimes perante o código penal militar", afirmou o tenente Eldison do Prado. "Não quero que a polícia faça isso com mais ninguém. Porque a gente confia neles (PMs), agora eles têm que fazer a coisa certa, não fazer o que estão fazendo", definiu a mãe.
Curitiba
Em Curitiba, as famílias de quatro jovens que denunciaram mais um caso de violência envolvendo policiais militares abriram uma representação criminal, nesta segunda-feira (26), por abuso de autoridade e tortura junto a Polícia Civil do Paraná e enviaram cópias para a Promotoria de Investigação Criminal (PIC). A agressão aconteceu na noite de sábado, em um posto de combustíveis.
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