Foz do Iguaçu - A construção de uma penitenciária estadual feminina em Foz do Iguaçu, na região Oeste do estado, e a reforma da Cadeia Pública Laudemir Neves ajudaria a reduzir o problema de superlotação nessa unidade prisional. Interditada desde segunda-feira, a cadeia com capacidade para 152 presos provisórios abriga atualmente 325 detentos.
Um terço do total da população carcerária no local é de estrangeiros e mais da metade é composta de mulheres, a maioria envolvida com o tráfico internacional de drogas. Ainda não há previsão de transferência dos já condenados.
Péssimas condições
A interdição, assinada pela juíza substituta da Vara de Execuções Penais de Foz do Iguaçu, Luciana Assad Luppi Ballalai, teve como base um pedido formulado pela Comissão de Direitos Humanos da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As péssimas condições também foram verificadas por representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante o mutirão carcerário realizado no Paraná entre os meses de fevereiro e maio e incluídas no relatório final da entidade.
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