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O delegado responsável pelo caso das mortes da família Pesseghini, Itagiba Franco, disse nessa quarta-feira, 14, que a possibilidade de a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini ter denunciado o envolvimento de PMs em roubos a caixas eletrônicos não altera a linha de investigação policial. Até o momento, o principal e único suspeito da chacina é o filho do casal de PMs, Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos.

Para Itagiba, a investigação da informação encaminhada pelo major da reserva e deputado estadual Olímpio Gomes (PDT) à Corregedoria da PM cabe primeiramente a este órgão. "Se existiu alguma denúncia, ela deve ser objeto de uma investigação paralela, sem dúvida. No entanto, a nossa linha de investigação continua sendo a mesma."

A versão da polícia é de que o garoto matou os pais, a avó e uma tia-avó durante a madrugada do dia 5. Pela manhã, ele teria ido ao colégio e, ao voltar para casa, cometido suicídio. Para Gomes a informação de que Andreia teria levado ao comando do 18º Batalhão, onde trabalhava, a denúncia de que recebeu um convite de colegas para participar de um dos roubos, levanta a hipótese de um acerto de contas.

Segundo o delegado, 29 pessoas já foram ouvidas sobre o caso no Departamento de Polícia e Proteção à Pessoa (DHPP) até essa quinta-feira, 15. Para o dia de hoje, não há previsão de depoimentos. Novas testemunhas devem depor apenas nesta sexta-feira, 16, informou Itagiba.

Em relação ao questionamento do major Gomes de que em apenas 12h após o crime o menino Marcelo já era apontado como principal suspeito, o delegado disse que a linha das investigações seguiu as provas colhidas.

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