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Cunha - SP

Irmãs foram mortas por foragido, diz polícia

"Para nós o crime está esclarecido. Só falta confirmar as circunstâncias em que ocorreu", disse o chefe da equipe, Flávio Averaldo

Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Guaratinguetá (SP) estão convictos da autoria do crime que teve como vítimas as irmãs Josely Laurentino de Oliveira, 16 anos, e Juliana Vânia de Oliveira, 15 anos, no município de Cunha. Elas teriam sido mortas, segundo a equipe de investigação, pelo foragido do Presídio Edgar Magalhães Noronha, de Tremembé, Ananias dos Santos, de 28 anos.

"Para nós o crime está esclarecido. Só falta confirmar as circunstâncias em que ocorreu", disse o chefe da equipe, Flávio Averaldo. O policial também disse que é quase certa a participação da enfermeira Maria José, de 50 anos, que teria sido namorada de Santos.

"Na pior das hipóteses ela é cúmplice", afirmou o investigador. Na última segunda-feira, ao depor pela segunda vez, a enfermeira teria caído em contradição. Da primeira vez ela teria omitido, por exemplo, que Santos teria passado a noite de 23 de março, data em que as meninas desapareceram, em sua residência.

Averaldo disse que encontrar o suposto assassino é uma questão de tempo e da "poeira assentar", mas ele continua sendo caçado. "São muitas informações, mas a gente vai checando aquelas com maior chance de serem verídicas", explicou.

Segundo ele, a Polícia do Rio de Janeiro também continua investigando a hipótese de Santos estar foragido no município de Paraty, que faz divisa com Cunha. "Eles estão com todas as informações sobre o Ananias e mediante qualquer pista de seu paradeiro devem nos avisar", afirmou.

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