Umuarama A exemplo do Parque Barigüi, de Curitiba, o Lago Municipal Aratimbó, de Umuarama, formado há cinco anos, também tem um jacaré entre os seus habitantes. Os freqüentadores mais assíduos das pistas de caminhada e das pescarias no lago já estão se acostumando com as aparições do réptil, principalmente quando o sol aparece, nesta época de frio intenso.
O zelador do lago Aratimbó, Alício Roveron, e o guarda Reinaldo Alves Santana contam que muitas pessoas se assustam com o tamanho do animal em torno de dois metros de comprimento. Mas não há relatos de que o bicho tenha atacado aves ou pessoas. "Mesmo assim, ninguém quer chegar perto", contam.
O jacaré fica o tempo todo perto de um matagal no fim do lago, nos fundos do Harmonia Clube de Campo, e só aparece nas margens quando há pouca movimentação de pessoas. Na segunda ida ao lago com a finalidade de ver o jacaré, o fotógrafo José Anselmo conseguiu se aproximar do bicho e tirar algumas fotos. Mas logo que percebeu que estava sendo observado, o jacaré mergulhou e desapareceu. A espécie e o sexo do réptil ainda não foram identificados.
O morador do bairro Aratimbó (perto do lago) José Machado da Silva, que costuma observar o animal, diz que um filhote de jacaré também já foi visto perto do adulto, mas não foi fotografado. "Em breve serão dois bichos grandes, tomara que seja um macho e uma fêmea para a família aumentar", brinca.
Além do jacaré, o lago de Umuarama tem uma família de aproximadamente 25 gansos. Os moradores dizem que as aves só não são mais numerosas porque algumas pessoas carregam os ovos e destroem os ninhos. A depredação aumentou depois da liberação da pesca no local, que é um dos principais cartões postais da cidade. Na época do calor, dezenas de pescadores amadores se reúnem no lago para a pesca da tilápia e acabam contribuindo para poluir o local.



