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Rio – O PMDB bateu o martelo e decidiu que Nelson Jobim será o novo presidente do partido, no lugar do deputado Michel Temer (SP). O ex-ministro e ex-presidente do STF é visto como o possível "pacificador" da legenda, que, segundo cardeais do partido, dará um inédito apoio unido ao presidente e facilitará a costura de um governo de coalizão.

Integrantes do partido têm manifestado que Temer já não fala mais pela maioria. Em 2002, os governadores do PMDB defendiam apoiar o governo Lula sem aceitar cargos. Agora, a maioria é a favor de apoiar e participar da gestão.

A convenção nacional do PMDB para eleger a nova direção ocorrerá apenas em março, mas os governistas pretendem excluir Temer dos entendimentos. Segundo eles, o deputado deveria abdicar de participar do processo, abrindo espaço para que os aliados de Lula comandem as negociações.

Os governistas do partido consideram que o entendimento interno para participar do governo só não avançou mais porque eles não confiam na costura de Temer, pelo fato de ele ter feito campanha para o tucano Geraldo Alckmin.

Temer negou que haja divisão e que o próprio Jobim o procurou para manifestar sua vontade de presidir a legenda.

Ressaltando que se sente com o dever cumprido, o presidente do PMDB disse que sua posição no momento é aguardar a conjuntura política e que não descarta a possibilidade de tentar a reeleição ou até mesmo apoiar a candidatura de Jobim.

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