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Londrina

Juíza decide submeter acusado de assassinar dono de concessionária a júri popular

Ibrain José Barbino é réu confesso da morte do empresário Ciro Frare, em junho de 2004

A juíza da 1ª Vara Criminalde Londrina, Elisabeth Khater, decidiu que Ibrain José Barbino deve ir a Júri Popular pelo assassinato do empresário Ciro Frare, em junho de 2004. Ele será julgado por homicídio qualificado, sem chance de defesa da vítima. A juíza também marcou para 28 de novembro o quarto julgamento de Marcos Campinha Panissa, acusado de matar a ex-mulher, Fernanda Estrusani, em agosto de 1989. Ele está foragido.

Barbino é réu confesso e chegou a ficar 27 dias preso pela morte de Frare, que era seu patrão e dono da Concessionária Cipasa. A decisão da juíza pôs fim à primeira fase do processo de julgamento. Barbino só não irá a Júri Popular caso a defesa consiga reverter a decisão com um recurso ao Tribunal de Justiça (TJ). Se isso não acontecer, o julgamento deve ser marcado para o ano que vem, conforme informação da 1ª Vara Criminal.

No dia 24 de junho de 2004, Barbino, Frare e o contador da Cipasa, Cidiney Aparecido Vaz, estavam reunidos em uma sala da empresa, no centro de Londrina (Norte do Paraná), analisando a contabilidade da concessionária. Na ocasião, a empresa tinha feito uma auditoria para investigar um esquema de fraude na qual Barbino era acusado.

Segundo Vaz, por volta das 8h30, Barbino saiu da sala e retornou disparando vários tiros contra Frare. Dois dias depois, o acusado confessou o crime e entregou a arma utilizada para matar o empresário.

A reportagem procurou o advogado de Barbino, Antonio Amaral, para saber se iria recorrer, mas ele não foi localizado.

Panissa

O quarto julgamento de Panissa foi marcado devido à aprovação em junho da lei federal 11.689, que faculta a presença do réu no julgamento. Em 1995, o acusado não compareceu ao terceiro julgamento pela morte da ex-mulher. Agora, a juíza Elisabeth Khater marcou um novo julgamento para o dia 28 de novembro, às 8h30, e intimou o réu por edital. No dia, mesmo que não compareça, poderá ser julgado.

Em 1989, Panissa teria matado Fernanda com 72 facadas, em um dos crimes de mais repercussão em Londrina. Em 1991, ele foi à júri pela primeira vez condenado a 20 anos e 6 meses de detenção. No ano seguinte, passou por outro julgamento e teve a pena reduzida para nove anos. A defesa recorreu e conseguiu anular o julgamento. O terceiro foi marcado para 1995, mas que não foi concluído porque Panissa não compareceu.

A reportagem procurou o advogado do acusado, Antonio Carlos de Andrade Viana, mas a secretária informou que ele estava em Brasília.

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