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Até o fechamento desta edição, às 23h30, os jurados ainda não ti­­nham decidido se o policial Daniel Luís Santiago Cortes era culpado pela participação no acobertamento do assassinato do estudante Rafael Rodrigo Zanella, em maio de 1997. Cortes respondia por fraude processual, denunciação caluniosa e tortura. Zanella foi morto em uma tocaia por policiais civis, que plantaram drogas e uma arma no corpo do rapaz. O policial não participou do homicídio, mas era acusado de ter plantado falsas evidências. O próximo julgamento, amanhã, será o de Carlos Henri­que Dias, escrivão do distrito na época.

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