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Decisão

Justiça absolve pediatra acusado de homicídio

Uma decisão da 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, absolveu o cirurgião pediátrico Augusto Garofani e condenou o anestesista Nilton Almeida no processo em que eram acusados de homicídio culposo (não intencional) pela morte de João Victor Baratella Matos aos 4 anos e 9 meses. O menino morreu de parada cardiorrespiratória em Ponta Grossa, em maio de 2007, após uma cirurgia de extração de amídalas.

Na sentença, o juiz André Luiz Schafranski considerou o pediatra inocente da acusação de ter contribuído para a morte de João Victor por não ter realizado cirurgia após a extração de amídalas. O menino teve complicações no pós-operatório causadas pelo processo de entubação conduzido pelo anestesista Nilton Almeida. O tubo, que deveria ter atingido a traqueia, foi parar no esôfago da criança, inchando os pulmões. Garofani determinou a internação em UTI, mas o menino não resistiu.

Recurso

O médico obteve a certidão de trânsito em julgado do Fórum de Ponta Grossa. A advogada de Garofani, Dirceia Moreira, afirmou que o Ministério Público e a assistência de acusação não recorreram no prazo previsto, que é de cinco dias. O advogado do anestesista, Henrique Hennenberg, e o assistente de acusação, Fernando Madureira, afirmaram que já recorreram da decisão no Tribunal de Justiça. O anestesista foi condenado à detenção de 1 ano e 4 meses em regime aberto. No processo, a defesa alega que não há provas que relacionem a entubação à morte da criança.

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