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Justiça arquiva inquérito contra professor sobre apologia ao crime

Docente elaborou perguntas sobre tráfico de drogas e prostituição. Ele está afastado de suas funções desde fevereiro

A Justiça de São Paulo entendeu que o professor que passou a alunos de uma escola estadual em Santos, no litoral paulista, problemas com temas como tráfico de drogas e prostituição não praticou apologia ao crime. O inquérito que apurava a conduta do docente de 55 anos foi arquivado.

O docente está afastado de suas funções desde fevereiro, quando os pais de uma aluna procuraram a polícia para denunciar que ele havia passado a uma classe seis problemas de matemática polêmicos.

Nas questões elaboradas para estudantes do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual João Octávio dos Santos, que fica no morro do São Bento, o professor pergunta, por exemplo, qual a quantidade de pó de giz que um traficante deverá misturar para ganhar 20% na venda de 200 gramas de heroína ou quantos clientes cada prostituta deverá atender para que o cafetão compre uma dose diária de crack.

O processo contra o professor foi arquivado no dia 4 de maio pelo juiz do Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Santos, Mario Roberto Negreiros Velloso, que atendeu ao pedido do Ministério Público. Em seu despacho ao juiz, o promotor do Juizado Especial Criminal da Comarca de Santos, Éuver Rolim, afirma que para que configurasse apologia ao crime, o professor teria que desejar a prática do crime, o que não ocorreu.

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