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briga de trânsito

Justiça decreta prisão de homem que matou após quebra de retrovisor

Ele é mecânico, tem cerca de 50 anos e trabalha em uma empresa pública. No domingo, atirou contra sete pessoas após colisão em estrada de Suzano

Homem é enterrado após briga por retrovisor quebrado | Reprodução/TV Globo
Homem é enterrado após briga por retrovisor quebrado (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Justiça de Suzano, na Grande São Paulo, decretou nesta quarta-feira (11) a prisão do homem que atirou contra sete pessoas de uma mesma família após o esbarrão no trânsito que destruiu o espelho retrovisor de seu carro. O delegado do 1º Distrito Policial de Suzano, Fátimo Aparecido Rodrigues, tem informações sobre o endereço comercial e residencial do suspeito, que foi reconhecido em fotos pela família da vítima. O advogado do suspeito conversou com o delegado nesta quarta-feira e se propôs a apresentá-lo, mas antes deve tentar medida judicial para livrar seu cliente da cadeia.Segundo a polícia, o suspeito é mecânico de uma empresa pública da capital paulista e tem 50 anos de idade. Também já foi réu em processo na Justiça por causa de outro acidente de trânsito ocorrido em 1986.

A perseguição após o incidente em uma estrada que liga Suzano a Mauá deixou duas vítimas. O tecelão Ailton Fernandes dos Santos, de 45 anos, foi morto a tiros na noite de domingo (8). O corpo dele foi enterrado na manhã de terça-feira. O filho de Ailton, de 14 anos, passou por cirurgia para retirada da bala que o atingiu nas costas e se recupera bem na Santa Casa de Suzano.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o crime aconteceu às 22h30 na estrada que liga os municípios de Suzano e Mauá. Ailton, que conduzia uma Brasília, atingiu um Uno preto ao desviar de uma valeta. Os retrovisores dos dois carros quebraram com a colisão.

Depois do incidente, o motorista do Uno preto começou a perseguir e atirar contra a Brasília que transportava, além de Ailton, a mulher dele e cinco filhos. Ao parar o carro para socorrer o jovem, o motorista também foi alvo dos disparos e não resistiu aos ferimentos.

A filha da vítima, que não quis se identificar, disse que todos da família imploraram para que o homem não atirasse, mas mesmo assim ele fez os dois disparos. "Pedimos para ele ‘não atira, não atira’. Ele ficou olhando para o nosso rosto e atirou."

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