Motoristas de ônibus e cobradores de Maceió, que paralisaram por completo o transporte coletivo na segunda-feira e anunciaram uma greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, tiveram de voltar ao trabalho por decisão da Justiça.
Uma liminar do presidente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 19ª região, Severino Rodrigues dos Santos, ordenou a volta de 80% dos rodoviários ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
O Sinttro-AL (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado de Alagoas) informou que já está cumprindo a decisão. Ontem, cerca de 300 mil maceioenses ficaram sem transporte na capital, de acordo com cálculo do próprio sindicato.
Segundo a secretária da entidade, Izete Chagas do Nascimento, a categoria reivindica reajuste salarial de 15%, aumento de 25% no tíquete alimentação - que é de R$ 280- e pagamento, pelas empresas, de 90% do plano de saúde - hoje, elas pagam R$ 40, e o trabalhador, R$ 27.
De acordo com o sindicato, Maceió tem cerca de 3.500 trabalhadores no transporte urbano de passageiros. Em nota, o Sinturb-Mac (sindicato patronal) criticou os trabalhadores pela paralisação total dos serviços essenciais à população e afirmou que a greve foi deflagrada em meio às negociações.
O TRT agendou para quarta-feira uma nova reunião entre os sindicatos. Representantes da Prefeitura de Maceió também foram convidados para o encontro.
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