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A Justiça de Cascavel, no Oeste do Paraná, liberou no início da tarde desta quarta-feira (21) os mandados de prisão preventiva de Ademar Alves de Lima e Paulo Rodrigues de Lima, acusados do assassinato da líder do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), Jocélia de Oliveira Costa, 31 anos, e sua filha Emanuelle, de cinco anos. Os homicídios aconteceram no domingo em um acampamento do movimento em Corbélia, também na região Oeste do estado.

Com a decisão judicial, a expectativa é que os dois suspeitos sejam presos em breve. "Está claro que eles não estão em nenhum acampamento. Acreditamos que pessoas sabem onde eles estão, por isso é bem possível que em breve alguém nos procure. Creio que logo iremos capturá-los", garante, otimista, o delegado responsável pelo caso, Amadeu Trevisan Neto, da 15.ª Subdivisão Policial de Cascavel.

A convicção de que os dois homens foram mesmo os autores dos assassinatos cresceu com o depoimento de seis testemunhas na tarde de terça-feira. Todos apontaram Ademar e Paulo como os assassinos de mãe e filha. Outras investigações da polícia apontaram que Paulo já teria se desentendido anteriormente com Jocélia pela liderança do grupo. Este seria o principal motivo para que a então coordenadora do MLST fosse morta

Os crimes

No domingo, Jocélia e sua filha foram encontradas mortas dentro de um dos barracos do acampamento do MLST que está às margens da BR-369, entre Cascavel e Corbélia, na região Oeste do Paraná. Outro sem-terra, Ezequias Faleiro, 31 anos, também foi ferido na perna quando tentou intervir no tiroteio que matou mãe e filha. Juntamente com as pessoas que já foram ouvidas na delegacia, ele é uma das testemunhas-chave do caso.

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