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Saiba como evitar assaltos e invasões a prédios e conjuntos residenciais |
Saiba como evitar assaltos e invasões a prédios e conjuntos residenciais| Foto:

Site traça perfil de vítimas

Criar um mapa que identificasse os lugares mais perigosos em Curitiba foi o projeto que o designer Sean Berger resolveu pôr em prática há dois anos, após discussão com amigos sobre a falta de segurança na cidade. A ideia se transformou no site Paz, Curitiba!, onde as pessoas, anonimamente, podem contar suas histórias de furtos e roubos.

"Nos últimos dez anos, a cidade mudou muito o seu perfil. Não há mais lugar seguro", comenta.

Aline Peres

Recomendações

Antes de pegar a estrada, lembre-se de:

- Trancar todas as portas e janelas que dão acesso ao apartamento

- Avisar o porteiro que está viajando

- Avisar os vizinhos também e pedir para o mais próximo acender algumas luzes do apartamento durante a noite e recolher a sua correspondência

- Não deixar objetos de muito valor à vista. Guarde joias e dinheiro em cofres, quando possível.

Durante o último feriado prolongado de Páscoa, oito apartamentos de luxo foram arrombados em Curitiba, enquanto os donos estavam viajando. Em um prédio da Avenida Sete de Setembro, no Batel, sete apartamentos foram invadidos, e os prejuízos ultrapassam R$ 1milhão. O outro apartamento assaltado fica em um edifício da Rua Reinaldino de Quadros, no Alto da XV. Cerca de R$ 200 mil foram roubados em joias e dinheiro.

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), esse tipo de crime, conhecido como "arrastão", e que muitas vezes ocorre na presença dos moradores, não acontece com frequência em Curitiba. Os prédios residenciais, principalmente os que contam com um bom sistema de segurança, costumam ser mais seguros que as casas. Mesmo assim, alguns pequenos descuidos dos moradores podem ser suficientes para fragilizar a proteção do condomínio.

De acordo com o coronel da Polícia Militar Roberson Luiz Bondaruk, o que mais contribui para a segurança de um prédio ou conjunto residencial é a colaboração entre os moradores. Discussões e desentendimentos tornam o condomínio mais vulnerável. "Um morador que se nega a obedecer as regras – briga com o porteiro por pedir que um visitante se identifique ou exige que o entregador de pizzas suba até o apartamento – põe a vida de todos em risco", explica.

Bondaruk lembra que a maioria dos ladrões costuma estudar a estrutura física do prédio e a rotina dos moradores antes de entrar em ação. "Se o criminoso percebe que o porteiro não fiscaliza a entrada de visitantes, poderá entrar junto com a vítima com facilidade", alerta.

Outra questão que costuma ser observada pelos assaltantes é o estado de conservação do condomínio. "Há dois anos, houve um grande assalto a um edifício de luxo de Curitiba porque os moradores não colaboravam com a manutenção do local. As câmeras de circuito interno, o portão da garagem e a cerca elétrica não funcionavam porque ninguém pagava condomínio. Além disso, o muro de 7 metros que cercava o prédio tinha muitas rachaduras e o porteiro não tinha treinamento", recorda o coronel, especialista em arquitetura contra o crime.

Se o seu condomínio não tem condições de adquirir os modernos sistemas de segurança que existem por aí, Bondaruk explica que atitudes simples podem suprir a falta desses equipamentos. "Os moradores podem montar uma equipe responsável pela vigilância. Também podem promover encontros frequentes entre os moradores para que todos se conheçam melhor. E embora o envolvimento de funcionários em assaltos não seja comum, é importante manter a ficha de todos os colaboradores que já trabalharam no prédio para prevenir que esses episódios ocorram", sugere.

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Serviço

Acesse o site www.pazcuritiba.k6.com.br.

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