Memória
O sistema de segurança da agência bancária onde uma mulher foi assassinada em agosto do ano passado foi considerado obsoleto pela polícia. A cabelereira Rosângela da Costa, 40 anos, foi morta com três tiros quando fazia um depósito em um caixa eletrônico da agência do Bradesco no bairro Hauer, em Curitiba, por volta das 22h de terça-feira (26). As imagens das câmaras do banco, que deveriam identificar os suspeitos, foram inúteis para as investigações.
Uma agência do Banco do Brasil no bairro Centro em Curitiba foi roubada por volta das 11h30 desta segunda-feira (2) sem que ninguém percebesse. Os ladrões levaram aproximadamente R$ 120 mil em dinheiro e R$ 26 mil em cheques. A estimativa da polícia é que entre quatro e cinco pessoas tenham participado da ação, que foi silenciosa, sem tumulto e sem uso de arma de fogo para ameaçar os bancários.
Por volta das 11h, um dosladrões entrou em uma área reservada para guardar malotes que visam abastecer os caixas eletrônicos. Em um aparente momento de distração, uma funcionária teria saído do local sem trancar. De acordo com a Polícia Civil, em menos de um minuto um dos bandidos recolheu o malote na mochila e saiu tranquilamente a pé.
Ao perceber o furto, o gerente da agência, que está localizada na Rua XV de Novembro, acionou a Polícia Militar (PM). Segundo informações dos policiais da 1ª Companhia do 12º Batalhão da Polícia Militar que atenderam à ocorrência, os clientes não souberam informar sobre o assalto porque não se deram conta do que havia ocorrido na agência. Já o gerente do banco declarou à polícia que 11 pessoas teriam entrado na agência e uma delas teria arrombado a porta que dá acesso ao local onde é feito o reabastecimento dos caixas eletrônicos. Essa versão está descartada pela polícia.
Uma câmera do circuito interno de segurança do banco registrou em baixa qualidade a ação dos bandidos. "As imagens são péssimas, não vão adiantar em nada", disse o delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) Renato Bastos Figueroa. Segundo o policial, a gerência do banco se comprometeu em tentar melhorar as imagens. "Uma câmera de segurança de qualidade ajuda e muita nas investigações. O custo da instalação de um circuito interno de imagens para um banco é irrisório", comenta Figueroa, que independente das imagens disse estar investigando o caso desde que foi notificado.
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