Dados do Comitê Gestor de Internet do Brasil mostram que 82% dos acessos à internet de quem ganha até um salário mínimo e 48% de todos os acessos no país são feitos em lan houses e cibercafés. "Por isso estamos preocupados em alertar os donos destas lojas para que eles também saibam orientar os clientes", diz o presidente da Associação Brasileira de Centros de Inclusão Digital (Abcid), Mário Brandão.
Em Curitiba, na região central, diversas lan houses são usadas por estudantes para acesso à internet. A estudante Solange Loch é um exemplo disso. Ela não tem computador em casa, por isso aproveita a lan house que fica na rua onde mora para pesquisar. "Também uso para bater papo com minhas amigas, ver fotos e entrar no Orkut", diz. Ela não se preocupa muito com a exposição de sua vida particular, por isso divulga fotos e alguns dados pessoais. "Não penso que seja tão perigoso. Mas acho interessante ter este trabalho de conscientização", fala.
O proprietário da Lan House Power Net, Julian Luciano Gomes, diz que os clientes, em sua maioria, são estudantes que usam a internet para estudar. "Por isso temos a preocupação em bloquear sites perigosos e ainda colocamos uma placa alertando que menores de 12 anos não podem entrar. Queremos tornar a internet uma ferramente de auxílio cada vez maior aos clientes", afirma.
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