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115 cidades do RS já foram afetadas pelas chuvas, conforme atualização da defesa civil do estado. Destas, 67 decretaram emergência e duas, calamidade pública. São 15.670 pessoas que tiveram que deixar suas casas – 1.624 desabrigados (que estão em abrigos municipais) e 14.046 desalojados (que estão fora de casa).

Gravidade

Santa Catarina decreta situação de emergência

Agência O Globo

O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, decretou situação de emergência para a malha viária catarinense devido aos estragos provocados pelas enchentes, enxurradas e deslizamentos na semana passada. Ainda há sete rodovias com interdição de tráfego, porque apresentam desmoronamentos de encostas e de pistas e rachaduras. Com a medida, o estado poderá fazer obras, compra de equipamentos e recuperação das estradas com dispensa de licitação. Já são 60 cidades afetadas, segundo a Defesa Civil.

Esta é a segunda vez que o estado decreta situação de emergência em menos de um mês. No início de junho as fortes chuvas já haviam provocado inundações no norte, planalto norte e Vale do Itajaí. O governo ainda não tem os valores totais de prejuízo. O levantamento está sendo feito pelos municípios e enviado à Defesa Civil estadual.

O secretário estadual da Educação, Paulo Schmidt, enviou um ofício para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na última quarta-feira, solicitando R$ 339 mil para a compra de móveis e equipamentos para cinco escolas estaduais atingidas pelas enchentes de junho. As unidades afetadas são Godofredo Machado, de São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba); Professor Júlio Cesar, em Rebouças (Centro-Sul); Novo Milênio, em Bituruna (Sul), Adiles Bordin e o Ceebja (Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos) de União da Vitória (Sul). Até ontem, a Seed aguardava retorno do FNDE.

Além do pedido emergencial, a secretaria está elaborando projetos para obras de reparos em escolas danificadas pelas chuvas. Um levantamento de engenheiros dos Núcleos Regionais de Educação aponta que 51 escolas precisarão de reformas. As unidades pertencem aos núcleos de Campo Mourão, Cascavel, União da Vitória, Cianorte, Foz do Iguaçu, Goioerê, Irati, Laranjeiras do Sul, Pato Branco, Umuarama, Toledo e Área Metropolitana Sul. O valor estimado para as obras é de R$ 10,6 milhões. Segundo a Seed, os recursos para reformas sairão do caixa do próprio estado. A elaboração dos projetos está em andamento, em parceria com outras secretarias de governo.

Apesar dos danos, as escolas atingidas retomarão as aulas normalmente em 14 de julho. A orientação é para que as unidades procurem espaços alternativos para substituir as salas muito danificadas.

Curitiba

Diferentemente do que o governo federal divulgou na quinta-feira, pela Agência Brasil, os R$ 980 mil liberados pelo Ministério da Integração Nacional para Curitiba não têm relação com a enchente do mês passado. O recurso será aplicado em quatro obras de recuperação de danos causados pelas chuvas de junho e outubro do ano passado. Segundo o município, a solicitação foi feita à União no fim de 2013, pelo departamento de Gestão de Risco da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, com o apoio da secretaria de Obras. Já os prejuízos da última chuva – dos dias 7 e 8 de junho – ainda estão sendo contabilizados pela prefeitura, que tem até agosto para enviar um plano de trabalho ao Ministério da Integração Nacional. O município ainda não tem uma prévia de valores.

Recursos

Segundo o governo federal, R$ 7,4 milhões já foram repassados ao Paraná (em dinheiro e kits de ajuda humanitária). O estado tem 152 municípios em situação de emergência e dois em calamidade pública, Bituruna e União da Vitória. Quase 12 mil pessoas continuam fora de suas casas – em abrigos ou alojadas com parentes e amigos. O levantamento parcial da Defesa Civil já confirmou R$ 618 milhões em prejuízos.

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