Uma audiência pública para ouvir a população sobre o processo licitatório que irá definir as funerárias que farão parte do rodízio em Curitiba está prevista para o fim deste mês. Quinze dias após a audiência, será publicado o edital já com as alterações sugeridas. A partir daí, empresas de todo o país terão 30 dias para apresentar propostas. As informações foram passadas ontem pelo diretor de Serviços Especiais da Secretaria do Meio Ambiente (Administração dos Cemitérios e Serviço Funerário), Augusto Canto Neto, para os vereadores na Câmara Municipal da capital.
Entre as exigências estabelecidas, as funerárias precisarão ter sede de no mínimo 60 metros quadrados de espaço físico para atendimento em Curitiba, com toda a infraestrutura e funcionários, além de pelo menos dois furgões, que não poderão ter mais de cinco anos de uso. O processo, que começou em 2008, já foi suspenso três vezes pela Justiça, por causa de ações movidas por funerárias.
Conforme matéria publicada pela Gazeta do Povo, muitas famílias estavam sendo assediadas em hospitais e no Instituto Médico-Legal (IML) por funerárias para furar o rodízio. "A pessoa que precisa do serviço deve se dirigir ao Serviço Funerário Municipal (FAF), que funciona 24 horas, e será atendido por um servidor público qualificado que irá preencher a ficha de acompanhamento funeral", explica Canto Neto.
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Serviço
Denúncias de assédio por agentes funerários podem ser feitas pelo telefone (41) 3324-9313, 24 horas por dia.



