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O processo licitatório do metrô de Curitiba recebeu duas impugnações até esta terça-feira (19). Uma foi protocolada no último dia 13 pela ONG Sociedad Peatonal e outra representação foi feita pela empresa chilena Arauco do Brasil na última sexta-feira (15). Os recursos não suspendem o certame, mas questionam partes do edital e exigem respostas da prefeitura da capital paranaense.

A ONG em questão afirma que a licitação do metrô Curitiba atende somente aos protagonistas do mercado, prejudicando o interesse comum, já que não vislumbra um novo modal de transporte coletivo. Ainda segundo o recurso apresentado pela Sociedad Peatonal, a prefeitura contrairá dívida desproporcional ao benefício, ao mesmo tempo em que o serviço de transporte será outorgado por 35 anos, de forma que a cobrança da tarifa aumentará e continuará a fortalecer a exclusão social.

Já a empresa chilena questiona o preço pelo qual a prefeitura deseja adquirir terreno que pertence à Arauco do Brasil para construir pátio de manobras e central de controle de tráfego do metrô. De acordo com documento protocolado, a área tem cerca de 350 mil metros quadrados no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e um valor de mercado de cerca de R$ 74 milhões. Mas o edital do metrô afirma que o terreno era avaliado em R$ 35 milhões.

Procurada pela reportagem, a prefeitura de Curitiba garantiu que a Comissão Especial de Licitação, responsável por conduzir o certame, irá responder aos recursos interpostos ainda esta semana.

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