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Londrina

Liminar pode garantir mínimo de ônibus em circulação

O procurador Ricardo Bruel está entrando na noite desta terça-feira com uma medida cautelar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Curitiba, para garantir um mínimo de funcionamento do transporte coletivo em Londrina, no Norte do estado. Os motoristas e cobradores da cidade iniciaram uma greve esta manhã, por volta das 5h, e toda a frota de 370 ônibus está parada desde então.

A liminar para a adoção da medida, que é prevista em lei, pode ser concedida pelo TRT ainda esta noite, segundo informações da reportagem do Jornal de Londrina (JL), veículo da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) na cidade. De acordo com a medida cautelar, os ônibus devem voltar a circular pelo menos nos horários de pico. Entre 5h e 8h, o retorno seria de 50% da frota, e entre 7h e 20h, de 5%. "É um absurdo paralisar 100% da frota. Tem que ter um mínimo, pois é um serviço essencial", afirmou o procurador do trabalho em Londrina, Djaelson Martim Rocha.

Na tarde desta terça-feira, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol) e das empresas responsáveis pelo transporte coletivo da cidade estiveram reunidos na sede do Ministério Público do Trabalho de Londrina. O encontro terminou no fim da tarde sem acordo entre as partes. Por um lado, segundo informações levantadas pela reportagem do JL, os trabalhadores garantiram retorno das atividades caso as reivindicações fossem atentidas. Por outro, as empresas pediram o retorno de 70% da frota e paralelamente a continuação das negociações.

Os motoristas e cobradores reivindicam um reajuste salarial de 7%, mas as empresas oferecem 4%. Além disso, outro impasse seria a proposta das empresas de retirar os cobradores de linhas com menor movimento, o que para o sindicato resultaria na demissão de até 45% dos cobradores.

Transtornos

Desde a madrugada, funcionários e representantes dos sindicatos da categoria permanecem reunidos na frente das duas empresas que operam o transporte coletivo na cidade. A paralisação afeta cerca de 200 mil pessoas que dependem do transporte. O trânsito esteve complicado por todo o dia, com congestionamentos e lentidão. Muitas pessoas foram até os seus destinos de bicicleta ou à pé. Quem optou pelas garupas dos mototaxistas teve que pagar o dobro do serviço.

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