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julgamento

Lindemberg chega ao fórum de Santo André, na Grande São Paulo

Ele será julgado, a partir das 9 horas, pela morte da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro 2008

Mãe de Eloá chega para o julgamento | Joel Silva/Folhapress
Mãe de Eloá chega para o julgamento (Foto: Joel Silva/Folhapress)

Lindemberg Alves Fernandes, de 25 anos, chegou ao Fórum de Santo André, no Grande ABC, por volta das 8h15 desta segunda-feira (13). Ele será julgado pela morte da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008, em Santo André (SP).

Lindemberg deixou o presídio de Tremembé, por volta das 6h15, escoltado por duas viaturas da Polícia Militar. O julgamento deve durar no mínimo três dias.

O Ministério Público de São Paulo vai pedir a condenação do réu a 52 anos de prisão por ter certeza de que a bala que matou Eloá partiu da arma que o rapaz usava.

Inconformado com o fim do relacionamento com Eloá, de 15 anos, Lindemberg, que à época tinha 22, invadiu armado o apartamento em que a garota morava com os pais. O cárcere privado durou mais de cem horas. Nesse período, outros três amigos de Eloá foram mantidos como reféns.

No dia 18 de outubro, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM invadiu o local. Lindemberg atirou na ex-namorada e em uma das amigas dela, Nayara Rodrigues. Eloá morreu a caminho do hospital. Nayara foi atingida, mas sobreviveu.

Segundo a promotora Daniela Hashimoto, Lindemberg tinha a intenção de matar Eloá desde o início. "Houve essa explosão da porta, os policiais não conseguiram ingressar imediatamente e ele teve tempo para tentar se refugiar e aí, ainda assim, podendo se render, atirou nas meninas."

Além do homicídio e da tentativa de matar Nayara e um policial militar que tentava negociar a rendição, Lindemberg também responde pelo crime de cárcere privado e disparos de arma de fogo. O réu está preso preventivamente na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

O júri de Lindemberg estava marcado para ocorrer em fevereiro do ano passado, mas uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2010, anulou a fase de instrução e o processo teve que voltar à fase inicial. O juri vai contar com 19 testemunhas - sendo 14 da defesa e cinco da acusação.

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