São Paulo A coleção didática "Nova História Crítica", de Mario Schmidt, publicada há cerca de dez anos pela Editora Nova Geração, não figura na mais recente lista de livros enviada às escolas públicas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação (MEC). A série de quatro volumes foi oficialmente rejeitada há cinco meses pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) as avaliações são feitas de três em três anos por instituições de ensino superior, em esquema de rodízio.
Sem aval da comissão avaliadora, que reuniu 36 especialistas, a coleção inteira nem sequer chegou a figurar no "Guia do Livro Didático" uma lista com resenhas das obras recomendadas à qual os professores tiveram acesso em abril. Com o guia, os docentes escolheram o material didático que será adotado a partir de 2008.
O quarto livro da coleção, para alunos da 8.ª série do ensino fundamental, traz trechos que enaltecem o socialismo como um sistema em que "os produtores são os próprios consumidores, por isso, tudo é feito com honestidade".
O texto qualifica o capitalismo como um sistema em que "as decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal".



