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Londrina contabiliza estragos da chuva forte do último domingo

As árvores e galhos que caíram no temporal de domingo em Londrina devem ser retirados das ruas durante a semana, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema). Segundo o diretor operacional da secretaria, Gerson Galdino, foram registradas 80 ocorrências.

Por volta das 16 horas de ontem, o porteiro Renato Ferreira da Cruz e o aposentado José Cavalcante de Oliveira ainda aguardavam a retirada da árvore que derrubou os postes domésticos das duas residências na Rua Ébano, Jardim Leonor. "Já ligamos para os Bombeiros e até agora, nada", disse Cruz. Segundo Oliveira, os fios passaram pelo menos 22 horas soltando faíscas. "A Copel só veio desligar a energia ao meio-dia de hoje (ontem). Podia incendiar tudo ou eletrocutar alguém", afirma.

O diretor operacional da Sema disse que a ocorrência não constava de sua relação. "Houve falha de comunicação porque este caso é prioridade", disse. A assessoria de imprensa da Copel afirma que a central de atendimento só registrou uma solicitação, ontem, às 10h38. De acordo com a assessoria, casos onde há fios eletrificados caídos são prioridade mas este não foi detectado porque ocorreu no ramal interno das residências.

De acordo com a Copel, pelo menos 500 residências ainda enfrentavam falta de energia elétrica no final da tarde de ontem. No total, 15 mil usuários de Londrina e não 60 mil, como a estatal havia anunciado no domingo, ficaram sem eletricidade. O número passado domingo correspondia às residências sem energia elétrica de toda a Região Norte do Paraná.

Ontem foi dia de limpar as instalações e contar os prejuízos para os funcionários da loja de materiais elétricos Eletrotrafo, atingida pela torre de transmissão da Rádio Jovem Pan. Segundo o gerente, Roberto Ruzsilla, os estragos no almoxarifado e loja devem ficar próximo de R$ 2 milhões. "O problema maior é nos 33 mil itens do estoque. São peças que serão inutilizadas", afirmou.

A equipe da Jovem Pan trabalhava ontem à tarde na substituição da torre. O gerente administrativo Rosby Queiroz Gracia afirma que será feita perícia para saber porque a torre não resistiu. "São 70 metros de aço, que foram instalados com todos os parâmetros técnicos de segurança por engenheiros capacitados", explica. A nova torre deve ficar pronta em seis meses e custar R$150 mil.

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