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Coleta seletiva

Londrina rompe contrato com empresa de coleta

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) rompeu definitivamente o contrato com a Cooprelon para a coleta de material reciclável em Londrina. A cooperativa apresentou defesa em relação às irregularidades apontadas por uma auditoria, mas não convenceu o setor jurídico da autarquia.

Entre as irregularidades constatadas pela auditoria estão o mau uso de recursos públicos, a existência de catadores fantasmas e a falsificação de assinaturas para justificar salários, além de ilegalidades em notas fiscais e na própria relação com os trabalhadores. O acordo foi cancelado à época, mas a cooperativa solicitou tempo para se defender.

De acordo com o diretor de operações da CMTU, Gilmar Pereira Domingues, o parecer jurídico manteve a decisão de rescisão após o recebimento da defesa da cooperativa. Segundo ele, os catadores devem ser remanejados para as outras três cooperativas de coleta seletiva de Londrina. "Conversamos com a responsável pela Cooperoeste e ela concordou que os cooperados da Cooprelon migrem para lá", contou. As outras são a Cocepeve e a Coper Região.

"Não vai haver prejuízo na cobertura do serviço", garantiu Domingues. Em toda a cidade, a coleta seletiva atende cerca de 220 mil domicílios.

Destinação

Para solucionar falhas nas operações da coleta seletiva, a CMTU vai promover mudanças no contrato com as cooperativas. Para impedir que cada uma delas paralise o serviço diante de qualquer discussão, como é comum acontecer, o transbordo e a destinação do material serão regidos por contrato diferente. "Para não ficarmos reféns do sistema, vamos fazer o contrato independente da triagem", explicou o diretor.

Segundo ele, com essa mudança, o material coletado será levado para onde a CMTU determinar. "Algumas cooperativas reclamavam que passavam semanas sem receber material, enquanto outras recebiam várias vezes por semana. Isso não vai acontecer mais", afirmou.

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