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36 máquinas apreendidas foram encaminhadas ao 1º DP | Felippe Aníbal/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
36 máquinas apreendidas foram encaminhadas ao 1º DP| Foto: Felippe Aníbal/ Agência de Notícias Gazeta do Povo

O proprietário de uma casa lotérica de Curitiba foi preso em flagrante, na noite de segunda-feira (10), acusado de tentar subornar policiais militares. Segundo a polícia, o objetivo dele era evitar a apreensão de dezenas caça-níqueis, descobertas em investigações. O lotérico é apontado como dono de dois cassinos clandestinos que funcionavam no Centro da capital. Foram apreendidas 36 máquinas.

O primeiro ponto de jogos ilegais foi descoberto pela Polícia Militar (PM), na Rua Marechal Floriano Peixoto. No prédio, foram encontradas 17 caça-níqueis. O gerente foi detido, mas recebeu um telefonema de seu "patrão", que teria oferecido R$ 2 mil para que os policiais não levassem as máquinas.

Segundo o delegado Vinícius Martins, do 1º Distrito Policial (DP), os agentes fingiram aceitar o suborno e se dirigiram até o endereço combinado, para receber o valor. No local – uma casa lotérica situada à Rua José Loureiro – os policiais prenderam em flagrante Eurico Massaioshi Suguimoto, de 40 anos, quando ele faria o pagamento do suborno. Segunda a polícia, o acusado é dono da lotérica e apontado como responsável pelo cassino clandestino.

No mesmo prédio da lotérica, a PM encontrou outro ponto de jogos ilegais, com mais dez máquinas caça-níqueis. Segundo o delegado, a entrada ao cassino era feita pela mesma porta da lotérica. "Suguimoto foi autuado por corrupção ativa. Além disso, vai responder no Juizado Especial Criminal pela prática de jogos de azar", informou Martins. Segundo o delegado, o acusado contou que já respondeu a mais de dez termos circunstanciados por jogos de azar. Outras três pessoas foram detidas,mas liberadas após assinarem termos circunstanciados.

PF realiza operação contra jogos de azar

Nesta terça-feira (11), a Polícia Federal (PF) realizou uma ação de repressão a jogos de azar em Curitiba, batizada de Operação Roleta Russa. De acordo com a assessoria da corporação, seriam cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 140 agentes federais participariam dos trabalhos. Em uma das buscas, a PF encontrou uma grande central do jogo do bicho. No local, um galpão com muros altos e isolado por cercas elétricas, havia cerca de 50 pessoas, no momento da abordagem.

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