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Reciclagem

Lugar de celular velho é na urna

Não guarde na gaveta nem jogue o seu aparelho velho no lixo. Operadoras e fabricantes sabem exatamente o que fazer com ele

Conheça o caminho percorrido pelo celular do descarte à reciclagem |
Conheça o caminho percorrido pelo celular do descarte à reciclagem (Foto: )
Conheça os projetos de reciclagem das operadoras |

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Conheça os projetos de reciclagem das operadoras

Estimativas apontam que a vida útil de um telefone celular não passa dos 18 meses. O pro­­blema é que, após a troca, a maioria das pessoas não sabe o que fazer com o telefone em desuso. Quando não há outra pessoa que possa aproveitá-lo, os aparelhos, mesmo que não apresentem ne­­nhum problema, vão parar no fundo de alguma gaveta, ou pior, no lixo, causando sérios prejuízos ao meio ambiente e à saúde da população. O descarte incorreto de aparelhos eletrônicos contamina o so­­lo e água, além de causar impacto nos aterros sanitários pelo acúmulo de materiais não biodegradáveis.

Segundo a operadora Claro, até 80% das partes de um telefone ce­­lu­­lar podem ser reaproveitados, mas apenas 2% dos brasileiros des­­ti­­nam seus aparelhos usados para a reciclagem. Se o aparelho ainda es­­­­tiver funcionando, o ideal é usar por mais tempo, revender ou doar para evitar o desperdício. Mas, se o celular tiver problemas e o conserto não valer a pena, o me­­lhor destino para ele é a reciclagem.

Tanto as operadoras de telefonia celular quanto os fabricantes já contam com programas de coleta e reciclagem de equipamentos eletrônicos. Ainda não existe uma lei para a destinação do lixo eletrônico e nem que obrigue a coleta de aparelhos, mas o descarte de baterias é determinado pelo Conselho Nacional de Meio Am­­biente (Conama).

De acordo com a consultora de responsabilidade socioambiental da operadora Vivo Juliana Li­­monta, apesar de todas as campanhas realizadas pela empresa para divulgar o programa "Vivo Recicle o seu Celular", um grande número de consumidores continua sem saber como descartar o seu aparelho. O projeto foi criado em 2006 e, na época, contava com apenas 58 pontos de coleta. Atualmente, são 3,4 mil. Todas as lojas próprias e revendedoras exclusivas do país contam com urnas de recolhimento. "Aceitamos telefones de todos os modelos e tecnologias e de ou­­tras operadoras. Também recolhemos acessórios como baterias, capas e recarregadores, além de outros tipos de aparelhos eletrônicos, como relógios e calculadoras", conta. O material retirado dos celulares reciclados é usado na fabricação de outros aparelhos eletrônicos, como telas de LCD, máquinas fotográficas, ligas metálicas, brinquedos e até joias.

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