Brasília Com gastos maiores e diante de um público menor e mantido a distância, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou ontem o desfile de 7 de Setembro, em Brasília. A cerimônia custou aos cofres públicos R$ 2,5 milhões, 1 milhão a mais do que o valor gasto no ano passado. Apartadas dos palanques de autoridades, tendo que se acomodar na metade final da Esplanada dos Ministérios, cerca de 30 mil pessoas assistiram ao desfile com pouca animação. Não trouxeram bandeiras, não exibiam cartazes ou faziam manifestações, seja de críticas ou apoio. A exceção foi a arquibancada reservada para familiares e convidados de militares.
Mulheres Integrantes da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas chegaram cedo à Esplanada, afixaram cartazes lembrando o mensalão, vaiaram o presidente Lula, provocavam integrantes da Polícia Federal durante o desfile. "Prendam os 40 ladrões", diziam. Mas enquanto algumas protestavam, outras mulheres do palanque, animadas, gritavam elogios quando um agente musculoso passava pela avenida.
A Esquadrilha da Fumaça fechou as comemorações às 11h45. Durante o show, o público pôde ouvir não apenas o barulho dos motores, mas também clássicos do rock , como a música Jump, da banda norte-americana Van Halen.
Em São Paulo, o hino nacional, fogos de artifício e um carro blindado do exército brasileiro a serviço Organização das Nações Unidas (ONU) abriram o desfile. Segundo os organizadores, 30 mil pessoas assistiram à parada.
No Rio de Janeiro, cerca de 6 mil homens das três Forças Armadas, além de integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, participaram do desfile no centro da cidade. Além do desfile cívico-militar, os cariocas acompanharam o desfile naval, em comemoração ao bicentenário de nascimento do Almirante Tamandaré, patrono da Marinha brasileira. nononono, na zona oeste, em direção à Baía de Guanabara, passando pela orla da zona sul.
