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Léo, macaco monocarvoeiro, é o mais novo hóspede do zoo do Passeio Público | Luiz Costa/SMCS/Divulgação
Léo, macaco monocarvoeiro, é o mais novo hóspede do zoo do Passeio Público| Foto: Luiz Costa/SMCS/Divulgação
  • Nos primeiros dias, o macaco vai receber leite de soja e vai dormir em uma rede, para não ficar estressado

O zoológico do Passeio Público terá um novo hóspede nos próximos seis meses. Léo, um macaco de um ano e meio da espécie monocarvoeiro,só encontrada na Mata Atlântica e ameaçada de extinção, deve receber cuidados especiais no parque antes de ser transferido para o Zoológico de Curitiba, onde vai viver com um novo grupo de monocarvoeiros. Atualmente, existem apenas 500 macacos da espécie, também chamados Muriquis do Sul, vivendo na natureza. O animal chegou na última semana, vindo do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Santos, em São Paulo. Ele havia sido apreendido pelo Instituto brasileiro do Meio Ambiente e dos recursos Renováveis (Ibama) no Estado de São Paulo quando era recém-nascido. Desde então, vive em cativeiro com cuidados especiais, mas terá que se adaptar a vida com outros macacos.

Adaptação

Nos primeiros dias, a preocupação dos funcionários é não provocar estresse no animal. Por isso, Léo terá ima rotina parecida com a que estava habituado, sendo amamentado com leite de soja e dormindo em uma rede. A alimentação é complementada com frutas e ração de primatas. Os biólogos pretendem formar com Léo um novo grupo de monocarvoeiros.

No Passeio Público já existe um grupo com quatro animais, sendo um filhote que nasceu na ilha em que eles vivem. Os monocarvoeiros vivem em semiliberdade na ilha do Passeio Público desde 1997, quando o primeiro casal da espécie chegou. A ilha tem cerca de 800 metros quadrados e, como os animais quase não têm contato com as pessoas, o nível de estresse é baixo, o que facilita a reprodução. Desde a vinda do primeiro casal, foram sete reproduções de monocarvoeiro com sucesso no Passeio Público de Curitiba.

O novo grupo deve ser transferido para o Zoológico de Curitiba, que foi pelo Comitê Internacional de Proteção do Monocarvoeiro, onda há espaço maior.

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