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Caso Bruno

Macarrão ficará isolado em cela para não sofrer represálias

Luiz Henrique Ferreira Romão ocupará uma cela separada no Presídio Nelson Hungria, em Contagem. Ele foi condenado a 15 anos de prisão

Depois de acusar o ex-goleiro Bruno Fernandes, durante seu interrogatório no Fórum de Contagem, de ter sido o mandante da morte de Eliza Samudio, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, ocupará uma cela separada no Presídio Nelson Hungria, em Contagem, por tempo indeterminado. Isso porque não está descartada a possibilidade de o condenado sofrer represálias. Braço direito do ex-goleiro, Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão.

Após a leitura da sentença, familiares e amigos de Macarrão choraram no plenário. Ele, por sua vez, não reagiu ao ouvir a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. A pena base de Macarrão foi de 20 anos, mas a condenação foi reduzida para 12 anos, por ele ter confessado sua participação no crime. O crime de sequestro aumentou a pena total em mais três anos.

Macarrão foi condenado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Já Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro, foi condenada a cinco anos por sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e seu filho Bruno, mas responderá em liberdade. A ré chorou muito enquanto juíza lia a sentença.

Três horas para a sentença A sentença saiu após reunião do Conselho de Sentença no final da noite de sexta-feira, quinto e último dia de julgamento no Fórum de Contagem. Os jurados demoraram três horas para decidir o destino dos dois réus.

Devido a uma série de manobras jurídicas, os réus Bruno Fernandes; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Rodrigues, mãe das filhas do jogador; Elenilson Vítor da Silva, administrador do sítio de Bruno; e Wemerson Marques serão julgados em 4 de março.

Sentada na primeira fila, Sônia Fátima de Moura, mãe da vítima, assistiu ao julgamento ao lado de familiares. Ela deixou o fórum sem se manifestar. Já o promotor Henry Wagner Vasconcelos, encarregado da acusação, lamentou a decisão de adiamento do julgamento de Bruno.

"Infelizmente todos os réus ainda não foram julgados como queríamos. Não há vitória porque uma pessoa morreu, mas o resultado foi conforme o esperado", disse.

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