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Chacina em SP

Mãe disse que Marcelo não viveria além dos 18, segundo escola

Ainda segundo nota divulgada pelo colégio, Marcelo Eduardo frequentou normalmente as aulas anteontem

O colégio Stella Rodrigues, onde estudava Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, divulgou nesta quarta-feira uma nota na qual afirma que Andreia Regina Pesseghini, 36, mãe do garoto, teria dito que o filho "talvez não tivesse expectativa de vida além dos 18 anos", ao matriculá-lo na escola em 2006, quando o menino tinha apenas 5 anos.

Após a morte do estudante e de quatro integrantes de sua família, a escola decidiu suspender as aulas nesta semana e retornará as atividades na próxima segunda-feira, quando alunos, professores e funcionários também passarão a ter orientação psicológica.

Ainda segundo o colégio, Marcelo Eduardo frequentou normalmente as aulas anteontem. A direção do Stella Rodrigues informou ainda que ele era um menino "dócil, alegre e com boas relações" tanto com os colegas de sala como com os professores e funcionários. Os pais do menino também eram presentes na vida escolar do menino.

A nota diz ainda que o bilhete que foi encontrado pela polícia na mochila de Marcelo Eduardo é referente a um pedido para os pais enviarem documentos para atualizar o prontuário do estudante. Segundo a unidade, o pedido foi encaminhado para vários alunos. Suspeito

Para a polícia, Marcelo Eduardo é o principal suspeito de ter matado a família e depois cometido suicídio.

O crime aconteceu entre a madrugada de domingo e manhã de anteontem na casa da família, na Brasilândia, zona norte. Além de Marcelo Eduardo, foram encontrados mortos no imóvel a mãe dele, o pai Luis Marcelo Pesseghini, 40, que era sargento da Rota. Também foram assassinadas a mãe da cabo, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó Bernadete Silva, 55.

De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou.

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