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Ubiratã - Dois homens e uma mulher de 22 anos foram presos na noite da última quarta-feira, em Ubiratã, na Região Centro-Oeste do estado, acusados de sedução e corrupção de me­­nores. As prisões fazem parte de uma operação do Mi­­nistério Público da comarca de Ubiratã que investiga uma rede de pedofilia na cidade. O caso segue em segredo de Justiça.

Os presos são acusados de aliciar adolescentes para fins de exploração sexual e tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça por envolvimento nos crimes dos artigos 217 (seduzir mulher virgem, menor de 18 anos e maior de 14), pelo artigo 218 (corromper ou facilitar a corrupção de pessoa maior de 14 anos) e ainda pelo artigo 213 (prática de estupro). Todos os envolvidos devem responder ainda pelo artigo 312 (dificultar a elaboração de inquérito policial e ameaçar testemunhas). Eles foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil da cidade.

Uma quarta pessoa com prisão preventiva decretada não foi localizada em sua residência na noite de quarta-feira, mas os policiais prenderam o filho dele após encontrar na casa duas espingardas, uma calibre 32 e outra 36 e uma espingarda de pressão.

Na última terça-feira, o vereador Luiz Francisco da Cunha (PTB), de 50 anos, e um agricultor que não teve o nome divulgado, também foram presos acusados pelo crime dos artigos 217 e 218.

Conforme um policial militar que não quis se identificar, uma menina de 14 anos teria revelado o nome de pelo menos cinco pessoas que teriam mantido relações sexuais com ela em um hotel da cidade.

As investigações da promotoria de Ubiratã, em parceria com a Polícia Militar, apontaram indícios de que os acusados exploravam sexualmente várias adolescentes da cidade. Suspeita-se que uma rede de exploração sexual infanto-juvenil esteja atuando em Ubiratã, diz a promotoria de Justiça.

O Ministério Público afirma que toda a população deve ajudar a combater esses crimes, fazendo denúncias à promotoria e ao Conselho Tutelar do município. As denúncias também podem ser feitas pelos telefones 100, para o disque-denúncia na­­cional, e 181, para o disque-denúncia estadual. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar.

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