O programa Mais Médicos conseguiu atrair a inscrição de 18.450 médicos, quase 3 mil a mais que as vagas existentes hoje. Desses 1.920 são estrangeiros, de 61 nacionalidades diferentes. No entanto, 8.307 inscritos aparecem com registros inválidos nos conselhos regionais de medicina, o que reforça a impressão do Ministério da Saúde de que pode ter havido um boicote ao programa.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as inscrições precisam ser validadas até o domingo e erros como esses poderão ser corrigidos, caso tenham sido feitos por engano. Outros 1.270 médicos estão atualmente matriculados em programa de residência e, se quiserem realmente participar, precisarão apresentar um documento mostrando que estão se desligando do curso. Do total, 15,3 mil profissionais ainda precisam finalizar seu cadastro.
Entre os municípios prioritários para o programa, 3.511 - 92% do total - também se inscreveram para receber profissionais. Os médicos que confirmarem sua inscrição precisarão apontar, por ordem de preferência, uma opção em seis diferentes tipos de municípios: capital, região metropolitana, bloco de cem municípios de maior vulnerabilidade social, cidades com mais de 20% da população em pobreza extrema, distritos sanitários indígenas e, por último, cidades que não estão em nenhum desses perfis.
Os profissionais brasileiros terão prioridade na escolha. Depois virão os brasileiros formados no exterior e por último, os estrangeiros. Os critérios de desempate para os brasileiros são a existência de vaga no município na sua especialidade. Depois, o local de formação ser no mesmo Estado do município pedido. Por último, quem se inscreveu primeiro no sistema.
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