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contra a passagem

Manifestação contra aumento do ônibus em Porto Alegre tem atos de vandalismo

Centenas de pessoas, na maioria jovens, se concentraram em frente à prefeitura por volta das 18h e, em seguida, saíram em marcha pelas ruas do centro, que estão totalmente bloqueadas

Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também houve protestos contra aumento da tarifa de ônibus | Carlos H. Ferrari/Futura Press/Folhapres
Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também houve protestos contra aumento da tarifa de ônibus (Foto: Carlos H. Ferrari/Futura Press/Folhapres)

Manifestantes fazem protesto contra o aumento das passagens de ônibus em Porto Alegre nesta quinta-feira (13). A Brigada Militar do Rio Grande do Sul prendeu 18 manifestantes durante protesto.

Segundo a Brigada Militar (a PM gaúcha), os manifestantes foram detidos quase ao final do ato, quando grupos depredaram vidraças de bancos e incendiaram contêineres de coleta de lixo, formando barricadas na avenida João Pessoa, uma das principais do centro de Porto Alegre.Nessa avenida, houve confronto entre policiais e manifestantes. Bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas pela brigada.

Centenas de pessoas, na maioria jovens, se concentraram em frente à prefeitura por volta das 18h e, em seguida, saíram em marcha pelas ruas do centro, que estão totalmente bloqueadas.

Segundo os manifestantes, o movimento não tem uma liderança única. Estudantes, universitários, sindicalistas e membros de partidos de esquerda compõem o grupo. Com um carro de som, os manifestantes fazem menção às movimentações que ocorrem em outras capitais do país, como São Paulo e Rio.

Dezenas de policiais acompanham o protesto, incluindo a cavalaria da Brigada Militar.

Por volta das 19h40, um grupo atirava pedras na vidraça de um prédio comercial. Há também vidros de ônibus e muros pichados.

Uma agência do Banrisul teve os vidros quebrados por pessoas mascaradas. Alguns manifestantes vaiaram os colegas que causaram a depredação.

A passagem em Porto Alegre, que custava R$ 2,85, subiu para R$ 3,05 neste ano. Após uma série de protestos violentos em março, a Justiça concedeu uma liminar que fez o preço voltar a R$ 2,85.

Por se tratar de liminar, a decisão pode ser revogada a qualquer momento - o que motivou o protesto.

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