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Manifestantes acompanharam a votação do projeto que manteve isenção do ISS à empresa que controla o transporte público em Maringá | Walter Fernandes / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Manifestantes acompanharam a votação do projeto que manteve isenção do ISS à empresa que controla o transporte público em Maringá| Foto: Walter Fernandes / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Manifestantes se reuniram novamente nesta terça-feira (3) para protestarem contra o aumento da tarifa de ônibus, em Maringá, no Norte do Paraná. Desta vez, cerca de 30 pessoas se concentraram no plenário da Câmara Municipal, durante a realização da sessão, por volta das 19 horas. Um grupo de cerca de 50 pessoas já havia protestado no Terminal Urbano, na segunda-feira (2).

O novo valor passou a valer em 1.° de junho, passando de R$ 2,55 para R$ 2,75 aos usuários que usam o cartão Passe Fácil ou cartões avulsos. Quem viaja e paga em dinheiro ou com o Passe Fácil no transporte executivo desembolsa R$ 3,25. O acréscimo é maior ainda para quem usa o executivo e faz o pagamento em dinheiro: R$ 3,45.

Durante a sessão, os vereadores votaram o projeto do Executivo que prorroga a isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS), por mais 12 meses à empresa responsável pelo serviço de transporte urbano no município, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC). Aprovado por 10 votos a 4, o resultado causou revolta em quem acompanhava a discussão. Com vaias e gritos de "a luta continua", a sessão foi interrompida por alguns minutos.

Segundo a prefeitura, caso a isenção fosse negada, poderia impactar no valor da tarifa, que sofreria aumento de mais R$ 0,10.

O vereador Manoel Sobrinho (PCdoB), contrário à isenção, lamentou o resultado. "Eu pensei que depois da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] do transporte o preço cairia. O relatório comprovou que o preço deveria ser menor. Além de isso não acontecer, ainda teremos que baixar a cabeça para uma renúncia fiscal. Isso é absurdo."

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