Brasília A polêmica em torno do chapéu de couro que utiliza para circular na Câmara tornou o deputado Edigar Mão Branca (PV-BA) uma celebridade na Casa Legislativa da noite para o dia. De quarta-feira para ontem, o deputado disse que já recebeu mais de 200 e-mails de eleitores, além de telefonemas de apoio ao uso do acessório. Por onde passa, o deputado é abordado por curiosos e jornalistas, rotina antes pouco comum na vida do parlamentar de primeiro mandato. Mão Branca também recebeu a solidariedade de colegas que assim como ele adotam um estilo diferente do formal. Frank Aguiar (PTB-SP), que utiliza rabo de cavalo, afirmou que a Câmara tem outros assuntos relevantes para discutir, mas admitiu que se a nova norma proibir os cabelos compridos, suas fãs terão que se acostumar porque ele não vai desobedecer às regras da Casa. A polêmica se estabeleceu porque a Câmara decidiu que irá baixar um ato que impede Mão Branca de usar o chapéu de vaqueiro, por considerar um desrespeito à Casa.
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