Três pessoas foram presas neste sábado (4) apontadas como suspeitas de participação no incêndio a quatro ônibus na noite de sexta em São Luís, no Maranhão.
Diante dos ataques, o governo estadual decidiu aumentar o número de policiais militares no patrulhamento das ruas e também as equipes de policiais civis nas delegacias.
Seis pessoas ficaram feridas durante os ataques a ônibus. O caso mais grave é o de uma criança de seis anos, que teve 90% do corpo queimado.
A suspeita é que os ataques sejam uma represália à ação da PM na apreensão de armas e celulares nos presídios do Maranhão na última semana. O sistema penitenciário do Estado sofre uma crise e é alvo de críticas até de organismos internacionais com as rebeliões e as 62 mortes ocorridas no complexo prisional de Pedrinhas, desde 2013.
A decisão de aumentar o efetivo de policiais foi tomada hoje de manhã em uma reunião do secretário da Segurança Pública, Aluisio Mendes, com a cúpula das polícias Militar e Civil.
A quantidade de novos policiais nas ruas e delegacias não foi informada pelo governo maranhense. Mas até mesmo alunos da Polícia Militar que concluem a formação serão deslocados para o policiamento.
Ao todo, o Maranhão tem 1.700 alunos em final da formação, sendo 780 na região metropolitana. O governo, porém, não informou quantos deles estarão nas ruas.Depois do incêndio nos ônibus coletivos na sexta-feira, as empresas de ônibus que atuam em São Luís recolheram os veículos que circulariam naquela noite. Os ônibus também deixarão de circular neste sábado e domingo após as 18h e na segunda, depois das 19h.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião