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 | Rogério Alves/TV Senado/Fotos Públicas
| Foto: Rogério Alves/TV Senado/Fotos Públicas

O dinheiro doado até agora para as vítimas de Mariana (MG), aproximadamente R$ 1 milhão, não será usado para investir na educação das crianças vítimas da barragem da Samarco, como originalmente pretendia a prefeitura.

Após duas reuniões da comissão que gere o destino das doações, foi decidido na noite desta segunda-feira (11) que o montante será dividido entre os chefes das famílias afetadas pela tragédia. A discussão foi feita entre o prefeito Duarte Júnior (PPS), a Arquidiocese de Mariana, a OAB, associações municipais e representantes dos moradores.

Inicialmente, foi proposto que o dinheiro fosse depositado em uma espécie de poupança e que as crianças pudessem sacar quando completassem 18 anos, contanto que usassem os recursos para investir em educação.

Após questionamento de famílias afetadas que não têm filhos, a comissão decidiu modificar a divisão do montante. As crianças ainda devem ter direito à poupança, mas os recursos virão de outras fontes. A primeira delas serão as doações feitas depois da divisão desse R$ 1 milhão. Ou seja, a partir desta terça (12).

Também será usado o dinheiro arrecadado com o leilão de itens doados por celebridades à prefeitura. Entre os objetos, está uma camiseta da seleção brasileira de 1982 autografada pelo ex-jogador Zico. Também há um relógio do apresentador Faustão e um livro de culinária de Ana Maria Braga.

Ainda não há data marcada para o leilão, mas a Prefeitura de Mariana prevê que ele aconteça em março, em Belo Horizonte. Aproximadamente 385 famílias dividirão as doações, o que deve dar pouco mais de R$ 2,5 mil para cada.

O rompimento da barragem da Samarco, mineradora cujas donas são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, ocorreu no dia 5 de novembro e deixou ao menos 17 mortos. Duas pessoas ainda estão desaparecidas.

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